2007/2014

Teotonio
Vilela
Filho

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Gestão

  1. Ajuste da Política Previdenciária
  2. Unidade Gestora Única do Regime Próprio de Previdência Social de Alagoas
  3. Nova sede
  4. Fundo de Previdência 

O uso de recursos do Tesouro para o pagamento dos pensionistas foi substituído pelo Fundo Previdenciário que é gerido por um Conselho de Administração e um Conselho Fiscal, com a presença paritária de servidores públicos. O Fundo de Previdência tem em aplicações financeiras cerca de R$ 202 milhões para serem utilizados nas futuras aposentadorias dos servidores. O aporte inicial foi de R$ 122 milhões em maio de 2010.

O Fundo de Previdência tem em aplicações financeiras cerca de R$ 202 milhões para serem utilizados nas futuras aposentadorias dos servidores. O aporte inicial foi de R$ 122 milhões em maio de 2010.

Em outubro de 2014, foi inaugurada a nova sede da AL Previdência, composta por uma área térrea e mais três pavimentos do edifício Terra Brasilis Incorporate, localizado na Avenida da Paz, no Centro. O espaço foi adquirido com recursos próprios. A ampliação foi devida diante do crescimento do número de aposentados e pensionistas.

Em 2013 foi criado o Núcleo de Prevenção contra Fraude Previdenciária, com a participação do Ministério Público Estadual e Secretaria da Defesa Social (Polícia Militar e Polícia Cívil). O cruzamento de informações cadastrais com o sistema de óbitos gerou uma economia de quase R$ 10 milhões.

 governo Teotonio Vilela Filho fortaleceu a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal), voltada à regulação e fiscalização dos serviços públicos executados mediante concessão, a exemplo do transporte rodoviário intermunicipal, por meio de ônibus e micro-ônibus (complementar).

Alagoas foi o primeiro Estado no país a abrir licitação para o transporte intermunicipal de passageiros englobando um sistema rodoviário completo. Desde a primeira licitação, em 2012, já foram realizados dois certames e a rede complementar de veículos devidamente regulamentados foi ampliada, chegando a 1.200 transportadores licitados que, junto com 180 ônibus, atendem a cerca de 100 mil passageiros diariamente, desfrutando de um sistema mais seguro e moderno, com veículos acompanhados por monitoramento eletrônico.

Foi realizado trabalho de saneamento em 31 municípios que possuem convênio com a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal).

A equipe econômica negociou débitos, cortou custos e aumentou a arrecadação. Em um ano, o Governo conseguiu gerar um superávit orçamentário de R$ 188,2 milhões. Um regime de austeridade foi efetivado, com redução de despesas supérfluas. Com muito esforço foi reduzida a relação entre dívida e receita corrente líquida, que em 2006 pontuava 2,22 vezes a receita líquida, e chegou a 1,65 vezes em 2013, atendendo, assim, ao patamar de endividamento preconizado.

O Executivo devia aos bancos parcelas de consignações já descontadas dos servidores. Havia restos a pagar de 2005, empenhos liquidados a pagar de 2006 e débitos com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e com o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).

A dívida pública chegava a R$ 6 bilhões, retirando da arrecadação estadual R$ 36 milhões/mês e sem perspectiva de alteração da forma de pagamento dos serviços da dívida a médio prazo.

Alagoas foi o segundo estado brasileiro a adotar iniciativa de estímulo à cidadania fiscal, mediante créditos para o consumidor, em 2009, com o Programa Nota Fiscal Alagoana (NFA). Parcerias com a Receita Federal, o Sebrae, a Oi Telecomunicações, a Eletrobras/AL e o Procon/AL, vêm permitindo a fiscalização quanto à emissão do documento fiscal hábil para os consumidores.

Já são mais de 200 mil participantes e 90,9 mil estabelecimentos comerciais cadastrados no sistema, no site da Sefaz (www.sefaz.al.gov.br/nfa). Em seis anos da NFA já foram realizados 27 sorteios, totalizando R$ 8,8 milhões em prêmios, até outubro de 2014, além dos R$ 20,1 milhões de créditos em dinheiro em retorno aos contribuintes alagoanos. Como benefícios adicionais do programa têm-se a devolução de até 30% do ICMS ao consumidor cadastrado, transferido para a conta bancária, e também a utilização de créditos para abatimento no Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA).

Assim que assumiu o governo, em 2007, Teotonio Vilela Filho encontrou um estado endividado. Havia dívidas com repasses do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef), do Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) e de royalties, bem como de contrapartidas de convênios.

A capacidade de contrair empréstimos no país e com organismos internacionais foi retomada. Cerca de R$ 521 milhões foram captados junto à Caixa Econômica Federal. Foram U$ 250 milhões com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), em sua maior parte para fortalecer o turismo, principalmente infraestrutura logística. Junto ao Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD) foram U$ 195 milhões para projetos na educação, saúde, segurança e inclusão produtiva. Com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), dentro do Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), foram obtidos R$ 89,8 milhões para amortização parcial do principal da dívida e programas constantes do Plano Plurianual (PPA). Outro contrato, no âmbito do Programa de Modernização das Administrações Estaduais (Pmae), contribuiu para ampliar a base de arrecadação do Estado, com R$ 7,8 milhões aplicados no fortalecimento institucional, especialmente na implantação do cadastro sincronizado e do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped).

Apesar de todos os esforços para solucionar esse entrave, a dívida ainda consome, a cada mês, 14% da receita do Estado. O Governo resgatou e manteve rigorosamente em dia os repasses aos municípios de recursos do ICMS, do  Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e de royalties, uma obrigação que não era cumprida há mais de 20 anos.

O governo Teotonio Vilela Filho, comprometido com a seriedade e a transparência de seus atos, colocou à disposição da sociedade o conglomerado da legislação estadual, partindo, inclusive, de um resgate de todo arcabouço legislativo, disponibilizando-o ao cidadão alagoano por meio do link www.gabinetecivil.al.gov.br/legislacao/busca-avancada, onde estão acessíveis leis, decretos, portarias e outros dispositivos oriundos do Executivo. Para complementar, está em fase de conclusão a elaboração de um ementário no qual estará descrito todo o processo histórico de uma lei no mundo jurídico.

 Na linha do resgate da legislação estadual, a publicação da Constituição do Estado de Alagoas foi importante iniciativa, alvo de cuidadosa revisão e atualização, em consonância com os ditames da Constituição brasileira. A nova edição da Carta alagoana, originalmente escrita em 1891, além de seguir o padrão ortográfico recentemente instituído, considerou as alterações ocorridas desde a última publicação, em 2004, até setembro de 2012. Foram incorporadas a essa edição, de linhas modernas e fácil leitura, as mais recentes leis e emendas constitucionais.

A publicação do Diário em versão digital permitiu avanços consideráveis na propagação da informação oficial, inclusive para outros municípios e estados. Antes, no formato impresso o DOE não conseguia ultrapassar os limites da capital.   

Outra iniciativa importante do governo Teotonio Vilela Filho, na vertente do cuidado e da atenção quanto à legalidade, à oportunidade e à compatibilidade de seus atos, foi trazer para bem próximo do seu gabinete a expertise da Procuradoria Geral do Estado (PGE), mediante estruturação de um núcleo especial, responsável pela análise e parecer das decisões emanadas do Executivo, trazendo, nessa perspectiva, a segurança jurídica necessária à construção e publicação desses atos.

A tecnologia e inovação, na gestão de Teotonio Vilela Filho, pode ser vista como pioneira. Diversas iniciativas contribuíram de maneira decisiva para a redução dos índices de analfabetismo digital. Em 2013, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas foi o estado que mais avançou em termos de acesso à internet no país.

A Fapeal, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos do Governo Federal (Finep), destinou R$ 8 milhões, por meio de edital, para apoiar projetos de inovação tecnológica de microempresas e empresas de pequeno porte.

O Parque Tecnológico de Alagoas é um espaço orientado para a transferência de tecnologia e o desenvolvimento de inovações capazes de aumentar a produtividade de cooperativas, Arranjos Produtivos Locais (APLs) e empresas do Estado, estendendo-se à sociedade por meio da inclusão digital e social.  Com integração entre a academia, o Governo e a iniciativa privada, e o investimento inicial de R$ 67 milhões, foi possível estruturar três polos: (i) o Polo Tecnológico Agroalimentar de Arapiraca, voltado para os produtores rurais de hortifrúti e mandiocultura; (ii) o Polo Tecnológico Agroalimentar de Batalha, destinado aos produtores de leite e seus derivados; e (iii) o Polo de Tecnologia da Informação, Comunicação e Serviços (TICs), em Maceió, com obras em andamento.

O investimento do estado em pesquisa tecnológica e inovação, conta com parcerias com diversas instituições, tais como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), que permitiram a obtenção de recursos significativos. Foram captados, via convênio, R$ 720 mil no Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior no Estado de Alagoas (BIC – Junior); na área da saúde foram R$ 2 milhões; e na estruturação do mestrado em Educação, na Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), o investimento ficou em torno de R$ 1 milhão.

O Programa Alagoano de Inclusão Digital abrangeu mais de 60 mil pessoas. Foram formalizadas 120 lan-houses voltadas à oferta de cursos tecnológicos gratuitos. Nos 60 telecentros instalados em 28 municípios, inclusive na capital, a população passou a ter acesso à internet e a cursos de informática, tudo de forma gratuita.

O Programa de Formação Continuada de Professores em Pesquisa-Ação para Melhoria da Qualidade da Educação Básica, projeto piloto da Capes no Estado, envolveu recursos da ordem de R$ 2,9 milhões.

Para o videomonitoramento utilizado na segurança pública o Estado construiu uma rede própria de 135 km de fibra ótica com impacto também nas áreas de trânsito e telecomunicações.