2007/2014

Teotonio
Vilela
Filho

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Infraestrutura

Quase R$ 6 bilhões foram direcionados para transporte, abastecimento de água, esgotamento sanitário e habitação. Cerca de R$ 850 milhões foram investidos em infraestrutura rodoviária, com obras que facilitam a vida da população e impulsionam o desenvolvimento econômico.

A Adutora Batalha/Major Izidoro foi ampliada para atender à população de Cacimbinhas, e a Helenildo Ribeiro (Barragem do Caçamba) foi concluída e fornecerá água para Palmeira dos Índios, Minador do Negrão e Estrela de Alagoas. A Barragem do Bálsamo em Palmeira dos Índios também foi entregue. Até o final de 2014 serão concluídos sistemas adutores que vão atender a seis municípios (Minador do Negrão, Estrela de Alagoas, Igaci, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte e Satuba). Para 2015, está previsto o sistema adutor de Olho d'Água do Casado e Povoado Piau, em Piranhas, além da obra de reforço e ampliação da Adutora da Bacia Leiteira que vai melhorar a qualidade de vida em 20 municípios.

Mais de R$ 3 milhões foram investidos na construção, recuperação e ampliação de pequenas barragens ou barreiros, proporcionando acesso à água para a produção agroalimentar das famílias de baixa renda, residentes na zona rural de 83 municípios do semiárido alagoano. Na construção de sistemas coletivos de abastecimento, incluindo poços perfurados, estações de tratamento e reservatórios elevados, foram aplicados mais de R$ 32 milhões, possibilitando a distribuição de água por meio de chafarizes, torneiras públicas ou pequenas redes de distribuição para as comunidades.

Em Maceió os valores chegaram a mais de R$ 160 milhões, com previsão de cobertura de 98% até 2016. Anéis de distribuição foram instalados em algumas áreas (Jatiúca, Ponta Verde e Pajuçara) e a Região Central recebeu reforço no abastecimento. A estação Catolé/Cardoso e o sistema a partir do rio Meirim/Pratagy foram recuperados. A redução de perdas foi trabalhada, abrangendo vários bairros, numa parceria com a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

No interior, foram obras de peso que vêm sendo implantadas graças ao avanço do Canal do Sertão, com a possibilidade de aumento da capacidade de adutoras existentes e a construção de novas. A Adutora do Agreste vai garantir água para Arapiraca e mais nove municípios; a do Alto Sertão vai atender a oito cidades (Água Branca, Canapi, Delmiro Gouveia, Inhapi, Mata Grande, Olho d’Água do Casado, Pariconha e Piranhas).

O PAD garante acesso à água de qualidade, por meio do sistema de dessalinização. Atualmente, o programa abrange 12 municípios – divididos em 24 comunidades do Semiárido. Além disso, o PAD atua na construção e instalação de Unidades Produtivas (UPs). Desde 2009, as UPs estão presentes nos municípios de Estrela de Alagoas e Cacimbinhas. As unidades funcionam a partir de tanques que utilizam a água de rejeito (bastante salgada) para criação de peixes (na maioria tilápias) e cultivo da atriplex, planta forrageira que serve para alimentação de animais. Mais 101 sistemas de dessalinização estão em fase de execução. Foram perfurados, instalados e recuperados 62 poços para matar a sede dos animais e higiene pessoal no semiárido alagoano. Esses poços beneficiam principalmente a população que vive nas áreas dispersas da zona rural.

O Canal do Sertão é a maior obra em execução de infraestrutura hídrica de Alagoas e do Nordeste. O empreendimento abrangerá 42 municípios e mais de um milhão de alagoanos, estendendo-se por 250 km, entre Delmiro Gouveia e Arapiraca, levando água para a população sertaneja que hoje sofre com a seca. O governo Teotonio Vilela Filho iniciou as obras do Canal e concluiu os dois primeiros trechos, alcançando o km 65, tendo os outros dois trechos seguintes em fase de construção. O Estado tem recursos garantidos, junto ao Ministério da Integração Nacional, cerca de R$ 2 bilhões, para executar a obra até o km 123,4.

Dois sistemas de abastecimento de água – Alto Sertão e Bacia Leiteira – serão interligadas ao Canal no km 37 e no km 148, respectivamente, abrangendo 27 municípios e incluindo mais de 350 povoados, além de atender a projetos de irrigação no sertão alagoano, contando com a importante parceria entre o Governo e a Codevasf.

No trecho III, com 1.450 homens trabalhando, a conclusão está prevista para março de 2015. Neste mesmo trecho, a primeira etapa (km 65 ao km 77) está com 92% das obras concluídas, e a segunda (km 77 ao km 93) com 73%, avançando até a cidade de Senador Rui Palmeira. O trecho IV (km 93 ao km 123) que avança até São José da Tapera está com 22% das obras executadas.  Já o trecho V que segue até km 150 foi licitado e contratado.

O investimento em esgotamento sanitário feito no governo Teotonio Vilela Filho extrapola os oito anos dessa gestão, incluindo obras em Maceió e no interior.  Em 2006, a cobertura do esgotamento sanitário em Maceió era de 30%. Nos últimos anos, o investimento chegou a R$ 894,8 milhões, com resultados que atendem a 55% da população em 2014 e perspectiva de chegar em 2018 com uma cobertura de 80%. Algumas obras foram concluídas e outras em andamento num trabalho que envolve a recuperação do coletor tronco, que vai da Praça Lyons (Pajuçara) ao emissário submarino, e a ampliação do interceptor da Praça 13 de Maio (Poço) até o Ponto de Visita (PV) do Salgadinho. Além do esgotamento sanitário em várias regiões como (i) a baixa Maceió; (ii) a bacia Pajuçara; (iii) a parte alta de Maceió; e (iv) a bacia do Mundaú (Bom Parto, Sanatório, Pinheiro e Bebedouro). No interior, o investimento chegou a R$ 83,9 milhões em obras de esgotamento em execução, licitadas ou a licitar, nos municípios de Belo Monte, São Brás, Delmiro Gouveia, Marechal Deodoro, incluindo a Praia do Francês, Piaçabuçu, Traipu, União dos Palmares, Coqueiro Seco e Messias.

Duas das principais rodovias receberam obras de duplicação: a AL-101 Sul, no trecho Maceió/Barra de São Miguel (25,8 km) e a AL-220, em Arapiraca (6 km). Esta, importante para melhorar o acesso a segunda maior cidade do Estado e pelo que representa no fluxo de produtos e mercadorias entre a capital e o interior, principalmente na região do Agreste. Ainda para essa Região foi feita ampliação e modernização do terminal rodoviário da cidade de Arapiraca.

Foram concluídas a AL-105, conhecida como Alça da Flamenguinha, e ainda na Região Norte, o trecho da AL-480, entregue em 2011, que dá acesso ao município de Jundiá, esperado há mais de 50 anos pela população local: são 11 km do entroncamento da BR-101 até a cidade.                                                                                                                                                                                                             

Em oito anos o governo Teotonio Vilela Filho contabilizou 50,2 mil unidades no setor de habitação, representando investimentos de R$ 1,9 bilhão na área. Isso significa mais casas construídas do que em todos os governos anteriores juntos. No Programa da Reconstrução para os 19 municípios destruídos pelas enchentes, foram 17,7 mil moradias distribuídas em 32 conjuntos residenciais. Nesse programa, o Governo utilizou recursos transferidos da União de cerca de R$ 87,7 milhões, tanto para as moradias como para a recuperação de rodovias, estradas vicinais, pontes e vias urbanas.

Na área ambiental, o Governo Teotonio Vilela Filho trabalhou ativamente na preservação de áreas de proteção ambiental e de reservas ecológicas, com destaque para as Áreas de Proteção Ambiental (APAs) do Catolé e Fernão Velho, Murici, Pratagy e Marituba do Peixe, e para as reservas de Roteiro e Saco da Pedra.

Em razão da Política Nacional de Resíduos Sólidos, Alagoas construiu o seu Plano Estadual, envolvendo recursos de mais de R$ 3,7 milhões e abrangendo sete regiões: Metropolitana, Bacia Leiteira, Agreste Alagoano, Sul, Norte e Zona da Mata. A proposta, que partiu da realização de estudos diagnósticos e de regionalização, visa à formação de consórcios públicos intermunicipais destinados à gestão desses resíduos, agregando mudanças no tocante à reciclagem, redução e reaproveitamento de resíduos. O governo Teotonio Vilela Filho encaminhou para a Assembleia Legislativa o projeto de lei para instituição da Política Estadual de Resíduos Sólidos

A recuperação de nascentes possibilita a oferta de água e melhores condições de vida para comunidades com deficiência de abastecimento, com atuação em mais de 19 municípios desde 2012. No total foram reabilitadas 136 nascentes levando benefícios para cerca de 8 mil famílias.

Dentro do programa de reconstrução, voltado para as cidades devastadas pela enchente dos rios Mundaú e Paraíba em 2010, foram efetivadas, com o apoio do Governo Federal, 209 obras viárias, incluindo a recuperação de rodovias, sendo 415 km de vicinais e 65 km estaduais; 85 mil m2 de pavimentação urbana e construção de 54 pontes. O programa abrangeu os municípios de Rio Largo, Santana do Mundaú, Atalaia, Paulo Jacinto, União dos Palmares, Quebrangulo, Branquinha, São José da Laje, Cajueiro e Viçosa.

A recuperação da malha viária e rodoviária foi uma realidade nesses oito anos do Governo, contemplando mais de 80 municípios com obras em todas as regiões do Estado. Foram 75 acessos municipais e a recuperação de rodovias importantes, sendo 215,5 km no Agreste e Sertão (AL-220, AL-225, AL-145 e AL-499) e 36,2 km no Vale do Paraíba e Mundaú (AL-440, AL-210 e AL-110). Na AL-225 um trecho de 30 km também foi restaurado na parte da rodovia que passa na Região Sul.